segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

23 distribuições brasileiras de Linux

Eu uso o Ubuntu e adoro, mas acho que uma das coisas mais legais do software livre e principalmente do Linux é adaptar o sistema as suas necessidades. E não precisa ser nenhum hacker ou programador para isso, basta escolher umas entre as tantas distribuições Linux que existem ai afora e que se adaptam melhor ao que você busca.

Uma vez escolhida a distribuição, o Linux te dá ampla liberdade para configurá-lo a maneira que você preferir. Pensando nisso que eu resolvi dar a dica desse artigo, pois nele você encontra 23 (22 na minha opinião) distribuições brasileiras que justamente por serem tupiniquins, podem se adaptar melhor a nossa realidade. O endereço do artigo é o: http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=7880

Juntamente com ele você pode usar o DistroWatch (www.distrowatch.com) que é uma referência bem manjada quanto a distribuições Linux e BSD e uma referência internacional onde você pode encontrar indexadas diversas informações sobre centenas de distribuições, inclusive algumas nacionais.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Aprenda Shell Script

Tem gente que não pode nem pensar em chegar perto, tem gente que adora e faz tudo por ele. Estou falando do prompt de comando, ou linha de comando, você escolhe a forma como gosta mais. Para quem está acostumado ao Windows e é jovem o suficiente para nunca ter chegado nem perto de uma linha de comando pode pensar que é loucura, mas há coisas que realmente são mais fáceis de serem feitas via linha de comando.

O único problema da linha de comando é que ela não é intuitiva como uma interface gráfica. Realmente, não há como negar que é mais difícil aprender a executar tarefas através da linha de comando, mas uma vez aprendido, algumas delas tornam-se muito mais fáceis.

O shell script, para quem não conhece, nada mais é do que um pequeno programa que lança mão dos comandos que você pode utilizar através da linha de comando. Pode parecer estranho, mas dá para criar coisas muito loucas com ele e não é difícil para aprender.

Como não sou programador nem nada, achei que já era hora de começar a aprender um pouco sobre shell script, pois dá para automatizar algumas tarefas e facilitar algumas outras.

Por isso vou compartilhar aqui as minhas fontes. A página da wikipédia sobre shell script dá um bom começo. Estou lendo uma apostila de shell script para iniciantes feita em português (o que facilita muito o processo até mesmo para mim que domino muito bem o inglês). Você pode baixar ela aqui.

Essa página que eu achei também é bem legal e dá umas boas dicas para começar a jornada: http://aurelio.net/shell/

Além disso tem o google, que te mostra milhares de paginas sobre o assunto.

É isso ai... Espero que tenham gostado

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Corrija o problema com o seu plugin Flash

Esta manhã, atualizei o meu Ubuntu automaticamente pelo update-manager e durante esta atualização meu plugin do Flash foi atualizado e parou de funcionar. Trata-se do bug 173890. Achei estranho e fui até o canal #ubuntu da rede freenode.net. Mal sabia eu que já havia uma versão do flash mais nova do que aquela que eu tinha acabado de instalar.

Acontece que alguns mirrors ainda não tinham sido atualizados. E olha que eu uso o mirror da universidade de Columbia, que é muito rápido...

Para corrigir o problema é simples:

  1. Vá até Sistema -> Administração -> Canais de software
  2. Em "Baixar de", escolha "Servidor Principal" (que são aqueles aos quais os mirrors se sincronizam).
  3. Feche o programa.

Provavelmente o update-manager vai aparecer dentro de instantes para atualizar o pacote, mas se não aparecer, digite:

sudo apt-get -purge flashplugin-nonfree ; apt-get install flashplugin-nonfree

Espero ter podido ajudar.

Abraços.

Wuala, back-up online e rede social

Já tinha lido sobre o Wuala (pronuncia-se "vualá", como no francês) e recebi um convite do blog Circuito Integrado. Por estar em estágio alpha, o serviço só está disponível através de convites ou de um cadastro disponível no site (onde eles te enviam um convite quando houver "vagas").

Em resumo, o Wuala é um serviço gratuito de armazenagem e backup virtual, misturado com rede social. O legal é que ele está disponível para o Linux (além do Windows e Mac OS). Nele, após receber um código de convite, baixar o programa e instalar, você recebe automaticamente 1GB de armazenamento. 1GB apenas não é nada, mas você pode aumentar o espaço de armazenamento disponível convidando outras pessoas (+ 1GB por pessoa que aceita o convite) ou trocando espaço em disco por espaço de armazenamento remoto (confesso que esse ponto me ficou um pouco obscuro, mas pelo que eu entendi, eles acabam usando um pedaço do seu disco como armazenamento de outros usuários - como isso funciona é segredo deles...)

A grande novidade do serviço são os recursos de rede social. Você pode compartilhar os arquivos e pastas armazenadas apenas com amigos ou com qualquer outra pessoa que utiliza o programa. Da mesma forma, você pode baixar arquivos que outros tornaram públicos (e que são encontrados na seção "World").

Seção World do Wuala - arquivos públicos
Agora falarei da parte ruim. Confesso que minha primeira impressão do software foi muito decepcionante. Logo de cara, não consegui iniciá-lo pois o programa fechava e dava pau assim que entrava na tela de login. Um detector do nome skype também não funcionou. Escrevi para o e-mail de suporte relatando o ocorrido. O bom foi que recebi duas respostas (de dois profissionais diferentes) já no dia seguinte. Eles me disseram que para a versão beta, mudariam todo o processo de instalação e que o plugin que detecta o seu perfil do skype não funciona no Linux e que eles não tinham tido tempo de descobrir o porque. O ruim é que o plugin não funciona e você não pode informar manualmente... Enfim, eles me contaram também que para resolver o meu problema, bastava apagar a pasta "Prog4" e o arquivo "wuala.init".

Feito isso, o problema foi resolvido e eu pude finalmente conferir o programa. Escrito em java, a interface é bem bonita e muito funcional, para enviar os arquivos ao servidor, basta arrastá-los para a pasta desejada. Outro recurso útil é que os arquivos são criptografados, então mesmo que alguém invada o servidor e tenha acesso aos seus arquivos, é improvável que ele consiga desencriptar os dados.

Enfim, apesar dos problemas para rodar o Wuala inicialmente, as impressões foram muito boas (já que trata-se de uma versão alpha, a gente dá um desconto), pois a idéia de um serviço de backup unido a um de compartilhamento de arquivos é bem interessante. Se vai pegar, já é outra história... vai depender de uma base de usuários bem grande. Há também muitos recursos disponíveis e que são bastante intuitivos.

Abaixo vocês podem conferir alguns screenshots que eu tirei. Ahhh, antes que eu me esqueça, ainda sobraram 15 convites. Caso alguém queira experimentar o Wuala, basta deixar um comentário com o e-mail que eu envio o convite.

tela principal do Wuala

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Introduzindo o meu PPA (Arquivo Pessoal de Pacotes)

Recentemente, tenho aprendido como criar pacotes debian para o Ubuntu. É uma ótima maneira de contribuir com toda a comunidade e de aprender um pouco mais sobre o Linux e o Ubuntu. Uma outra coisa que me despertou o interesse em aprender sobre como empacotar programas é que uma vez que você quer instalar um programa que não está nos repositórios, será necessário compilá-lo. Então eu pensei: já que é preciso compilar esse programa de qualquer jeito, porque já não se cria um pacote .deb logo de uma vez e não se coloca ele logo em um repositório.

Para quem não sabe, o repositório universe do Ubuntu é mantido pela comunidade de usuários e qualquer um pode submeter um programa, desde que ele seja livre e que o pacote esteja de acordo com a política de empacotamento do Ubuntu, que é a mesma do Debian.

Além de enviar os programas para o universe (só que para a versão hardy) criei o meu próprio repositório debian no Launchpad, o que facilita muito a coisa, pois com ele é possível criar pacotes para as 3 arquiteturas suportadas oficialmente pelo Ubuntu.

Para esta inauguração criei dois pacotes que, pessoalmente, acho bem interessantes. Um é o odf-viewer (um visualizador de documentos ODF) e o SIVE, que como o próprio nome diz, é um codificador de video simples para iPod (Simple Ipod Video Encoder). Este último é um ótimo codificador/conversor de vídeos para o formato do iPod, aceitando inclusive DVD como arquivos de origem. Em breve farei uma resenha sobre ele.

Bom, vamos as instruções para instalar ambos os programas. A primeira coisa a se fazer é incluir o endereço do repositório no seu sources.list. No terminal, digite:
sudo gedit /etc/apt/sources.list

e inclua o seguinte texto ao final do arquivo:
# repositório PPA Legendário
deb http://ppa.launchpad.net/kemelzaidan/ubuntu gutsy main
deb-src http://ppa.launchpad.net/kemelzaidan/ubuntu gutsy main


A segunda coisa a se fazer é pegar a chave GPG para assinar os pacotes:
gpg --keyserver hkp://subkeys.pgp.net --recv-keys 59F5C31A
gpg --export --armor 59F5C31A | sudo apt-key add -


Em seguida digite:
sudo apt-get update

E instale ambos (se quiser) os pacotes :
sudo apt-get install odfviewer sive

Por enquanto só fiz o upload para o Gutsy Gibbon. Se alguém quiser um pacote para outra distribuição, por favor avise. Qualquer problema, enviem comentários, pois estas são também as minhas primeiras investidas nesse sentido. ;-)

Abraços

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